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Economia

Senado propõe facilitar acesso ao crédito para comunidades rurais

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Senado propõe facilitar acesso ao crédito para comunidades rurais

Projeto no Senado Busca Gerar Justiça Social para Comunidades Extrativistas

Um projeto apresentado no Senado Federal em abril visa simplificar a comprovação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para populações extrativistas. Essa iniciativa, proposta pelo senador Alan Rick (União-AC), tem como objetivo promover a justiça social e facilitar a inclusão econômica de comunidades tradicionais.

O que é o Cadastro Ambiental Rural (CAR)?

O Cadastro Ambiental Rural é um registro público que visa monitorar e controlar as áreas de vegetação nativa. Ele foi instituído pela Lei 12.651/2012, conhecida como Código Florestal, e é um requisito fundamental para a concessão de crédito rural, especialmente para atividades ligadas à agricultura e à silvicultura.

Um dos principais problemas enfrentados por comunidades extrativistas é a exigência do CAR individual, que muitas vezes não se aplica perfeitamente às suas realidades coletivas. A burocracia envolvida nesse processo tem dificultado o acesso ao crédito rural imprescindível para o desenvolvimento de suas atividades.

A Proposta do PL 1.646/2025

O projeto de lei PL 1.646/2025 busca alterar o Código Florestal para que instituições financeiras aceitem o CAR simplificado — e inclusive em formato coletivo — como critério para a concessão de financiamentos. Essa mudança é particularmente relevante para programas como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que visa apoiar pequenos agricultores e práticas sustentáveis.

Objetivos do Projeto

O principal objetivo do projeto é combater a burocracia que atualmente limita o acesso ao crédito por famílias extrativistas. Segundo o senador Alan Rick, a falta de reconhecimento das particularidades do cadastro coletivo impede que milhares de famílias tenham acesso ao crédito rural necessário para suas atividades. O senador argumenta que a aprovação dessa lei fortalecerá a autonomia dessas comunidades e ajudará a promover o desenvolvimento rural sustentável.

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Desafios Enfrentados pelas Comunidades Extrativistas

Embora o Código Florestal preveja algumas exceções à necessidade do CAR individual — como é o caso de reservas extrativistas, terras indígenas e projetos do Incra —, o reconhecimento dessas modalidades coletivas frequentemente não é aplicado pelos bancos. Essa situação dificulta o apoio financeiro a comunidades que tradicionalmente operam em regime de compartilhamento de recursos naturais.

O cenário atual deixa muitas famílias em uma situação vulnerável, uma vez que barrar o acesso ao crédito impacta diretamente suas capacidades produtivas e ameaças ao equilíbrio ecológico em regiões de valor ambiental significativo.

A Resposta do Senador Alan Rick

De acordo com o senador Alan Rick, a proposta busca corrigir essa distorção ao garantir o reconhecimento legal do cadastro coletivo, permitindo que essas comunidades extrativistas busquem investimentos em suas atividades. “Ao assegurar o acesso ao crédito, promovemos a continuidade de práticas sustentáveis que beneficiam tanto as comunidades como o meio ambiente”, afirma Rick.

Além disso, a proposta está em linha com os objetivos do Pronaf, que foca em fomentar a agricultura familiar e práticas produtivas sustentáveis, especialmente em áreas onde a conservação da biodiversidade é altamente dependente das ações das comunidades tradicionais.

Importância do Pronaf

O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar é um dos maiores pilares de apoio ao agricultor familiar no Brasil. Ele não apenas fornece recursos financeiros, mas também estabelece um canal de fortalecimento das cooperativas e associações de produtores, ajudando a garantir que as famílias se mantenham sustentáveis em suas práticas agrícolas e de manejo de recursos.

Avanços Legislativos em Andamento

Neste momento, o PL 1.646/2025 aguarda encaminhamento para análise nas comissões temáticas do Senado. A aprovação dessa proposta pode ser um marco significativo na busca por justiça social, uma vez que irá proporcionar suporte concreto a famílias que enfrentam dificuldades em acessar financiamentos devido a barreiras burocráticas.

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É fundamental que os senadores e deputados compreendam a importância de reconhecer as peculiaridades das comunidades extrativistas, garantindo que essas populações tenham o apoio necessário para prosperar economicamente, sem comprometer os ecossistemas fisicamente dependentes delas.

O Futuro do Projeto e Implicações para as Comunidades

A consolidação do Cadastro Ambiental Rural simplificado representa uma oportunidade histórica para diversas comunidades extrativistas que têm sido prejudicadas por um sistema que tradicionalmente prioriza grandes propriedades em detrimento de pequenos agricultores e populações tradicionais.

Além de abrir portas para o acesso a linhas de crédito, essa mudança poderá ajudar na valorização cultural e social dessas comunidades, que desempenham um papel crucial na conservação ambiental e na preservação de saberes ancestrais.

Conclusão

A proposta de simplificação do Cadastro Ambiental Rural para comunidades extrativistas é um passo promissor em direção à inclusão econômica e à justiça social no Brasil. Se aprovada, a lei permitirá que essas populações acessem recursos que são vitais para o desenvolvimento de suas atividades e a manutenção de práticas sustentáveis.

A situação atual demonstra a necessidade de uma abordagem mais inclusiva por parte do sistema financeiro, que deve considerar as realidades diversificadas das comunidades que dependem dos recursos naturais.

O apoio a iniciativas como essa não apenas beneficia as comunidades, mas também contribui para a saúde ambiental do país como um todo. A cidadania econômica se torna mais forte e sustentável quando todas as vozes têm a chance de ser ouvidas e respeitadas.

Equipe responsável pela curadoria e publicação das principais notícias no Fórum 360. Nosso compromisso é informar com agilidade, clareza e responsabilidade.

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Negócios

Abertura da Beauty Fair celebra 20 anos da maior feira de beleza das Américas

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Abertura da Beauty Fair celebra 20 anos da maior feira de beleza das Américas
Foto: Fórum360

A Beauty Fair começou neste sábado (6), no Expo Center Norte, em São Paulo, marcando a abertura da 20ª edição da maior feira de beleza das Américas. A cerimônia reuniu autoridades, empresários e profissionais do setor, celebrando o aniversário da feira e projetando os próximos passos para fortalecer o mercado de beleza brasileiro.

Cerimônia emocionante e presença de autoridades

A abertura oficial da Beauty Fair 2025 contou com a presença de Cesar Tsukuda, Diretor Geral da feira, e Ricardo Ikesaki, representante do Grupo Ikesaki. Eles receberam no palco nomes de peso, como Roberto Mateus Ordine, presidente da Associação Comercial de São Paulo; o secretário de turismo e viagens do estado, representando o governador Tarcísio de Freitas; e Maria Consuelo Mello, gestora nacional do setorial beleza e bem-estar do Sebrae.

O evento também destacou a importância institucional da feira para a economia, evidenciando o setor de beleza como um dos mais relevantes do Brasil e que movimenta bilhões anualmente.

Gratidão às marcas parceiras

Em comemoração aos 20 anos da feira, foram homenageadas marcas que apoiam o evento desde a primeira edição: Ikesaki, Belliz Company, Chatharine Hill, EBC Cosméticos, Ferrante, Vult, Haisan, Ibramed, Klass Vough, Marco Boni, Salon Line e Taiff.

Cada representante recebeu no palco um presente simbólico, reforçando o vínculo histórico com a feira e reconhecendo a importância dessas empresas na construção da reputação da Beauty Fair como referência mundial.

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Discurso de Cesar Tsukuda

Em seu pronunciamento, Cesar Tsukuda ressaltou a gratidão às marcas, profissionais e parceiros:

“Sentimos muita gratidão a todos vocês que participaram e fizeram a Beauty Fair acontecer ao longo desses 20 anos. Se tivéssemos uma vida inteira para agradecer, ainda seria pouco. Não somos protagonistas de nada, somos um instrumento para que vocês, marcas, varejo e profissionais possam exercer suas atividades de maneira consistente.”

Tsukuda também destacou o compromisso de fortalecimento do setor:

“O setor é tão forte quanto o elo mais fraco. Não podemos ter uma indústria forte com um varejo fraco, ou o contrário. O papel da Beauty Fair é facilitar e viabilizar esse equilíbrio para que todo o mercado cresça de forma conjunta.”

Projeções para o futuro da Beauty Fair

O Diretor Geral reafirmou a confiança no futuro do setor, apontando dois fatores decisivos:

  • Saúde mental e autoestima: “A beleza é uma das curas para o mal do século, que são os transtornos mentais. Devolver confiança e autoestima é uma grande responsabilidade do nosso setor.”

  • Capacidade da indústria brasileira: Tsukuda destacou a habilidade nacional em desenvolver produtos para todos os tons de pele e diferentes climas, reforçando o potencial do país em se tornar referência global.

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Estrutura da feira em 2025

A edição de 2025 da Beauty Fair ocupa 82 mil m² de área de exposição no Expo Center Norte. A expectativa é receber mais de 200 mil visitantes, incluindo profissionais da beleza, empresários e influenciadores, além de contar com mais de 500 expositores e cerca de 2 mil marcas.

O evento, que vai até o dia 9 de setembro, reúne negócios, networking e aprendizado, com palestras, workshops e congressos conduzidos pelos principais especialistas do setor.

Kagami Biraki: tradição e novos começos

Para encerrar a abertura, os convidados participaram da cerimônia japonesa Kagami Biraki, realizada sob o Torii vermelho que simboliza um portal sagrado. A quebra do barril de saquê representou novos começos, reforçando o espírito de celebração da 20ª edição da Beauty Fair.

Considerações finais

A 20ª edição da Beauty Fair foi inaugurada em clima de festa e celebração. A feira reafirma seu compromisso em impulsionar o setor nacional, promover experiências imersivas e fortalecer a presença do Brasil no mercado global da beleza.

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caminhões

Vendas de motos financiadas crescem 10,3% em agosto

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Aumento nas Vendas Financiadas de Motos em Agosto: Um Olhar Sobre o Mercado

Desempenho das vendas financiadas de motos

Um recente levantamento realizado pela B3, a operadora da Bolsa de Valores brasileira, indica que o volume de vendas financiadas de motos teve um aumento significativo de 10,3% em agosto de 2024, em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Ao todo, foram financiadas 170 mil unidades, sendo 126 mil delas novas. Esse resultado representa uma recuperação no setor das motocicletas, que teve 154 mil unidades financiadas em agosto de 2023, das quais 114 mil eram novas.

Comparativo Mensal de Financiamentos

Para se ter uma perspectiva mais detalhada, em julho de 2024 foram financiadas 160 mil unidades de motos, das quais 115 mil eram novas. Essa tendência de crescimento nas vendas de motos apresenta um contraste marcante quando comparado com o desempenho de outros tipos de veículos no mesmo período.

Queda nas Vendas de Outros Veículos

Enquanto as motos experimentaram uma alta nas vendas financiadas, os veículos leves, que incluem carros, utilitários e SUVs, enfrentaram uma queda de 4,5% em relação a agosto de 2023 e de 5,6% quando comparados a julho de 2024.

Os veículos pesados, como caminhões e ônibus, também apresentaram resultados negativos, com uma diminuição de 15,9% em comparação ao mesmo mês do ano passado e uma queda de 9,9% em relação a julho de 2024. Essa desaceleração no financiamento de veículos pesados é um indicativo que pode refletir diferentes tendências de consumo e investimento no Brasil.

Análise Geral do Mercado de Veículos

No total, as vendas financiadas de veículos em agosto de 2024 somaram 622 mil unidades. Esse número representa uma queda de 1,5% em comparação a agosto de 2023 e de 2,7% em relação a julho deste ano. O acumulado do ano, até o momento, revela que foram financiadas 4,669 milhões de unidades, o que indica uma leve queda de 0,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Indicadores de Desempenho

Um dado interessante é que, no mês de agosto, a média de veículos financiados vendidos foi de 29,6 mil veículos por dia útil, que representa a melhor média do ano até agora. Esse número sugere que, apesar da queda em determinados segmentos, ainda há uma movimentação significativa no mercado, especialmente entre as motocicletas.

Daniel Takatohi, Superintendente de Produtos de Financiamentos na B3, comentou sobre o desempenho do mercado: “Esse desempenho mostra que o mercado continua aquecido, superando inclusive o excelente resultado registrado no ano anterior.” Essas declarações sinalizam uma perspectiva otimista para o futuro próximo, especialmente para o segmento de motos.

O Papel da B3 no Setor

A B3 desempenha um papel fundamental na gestão do Sistema Nacional de Gravames, que é a principal base de dados que mantém o cadastro das restrições financeiras dos veículos. Essa infraestrutura é essencial para garantir a segurança em operações de crédito, permitindo que instituições financeiras avaliem o risco de financiamento de maneira eficaz.

Implicações para o Consumidor e o Setor Financeiro

As tendências observadas nas vendas financiadas de motos e na queda dos veículos leves e pesados apresentam várias implicações:

Oportunidades para o Setor de Motos

O aumento nas vendas de motos pode ser um indicativo de que os consumidores estão buscando formas mais econômicas de mobilidade. Com o aumento nos preços dos combustíveis e a inflação afetando o poder de compra, as motos podem oferecer uma alternativa viável e acessível para muitos brasileiros.

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Desafios para Veículos Leves e Pesados

Por outro lado, a queda nas vendas de veículos leves e pesados pode ser um indicativo de que os consumidores estão mais cautelosos em relação a despesas maiores. Isso pode influenciar a estratégia das montadoras e concessionárias, que podem precisar reavaliar suas abordagens de marketing e financiamento para atrair esse público.

Reavaliação no Mercado Financeiro

As instituições financeiras, que fornecem crédito para a compra de veículos, precisam estar atentas a essas mudanças. A diferenciação entre os tipos de veículos financiados pode levar a ajustes nas taxas de juros e nas políticas de crédito, uma vez que a demanda flutua conforme as condições econômicas.

Conclusão

O desempenho das vendas financiadas de motos em agosto de 2024 sugere um fortalecimento do setor de duas rodas, enquanto veículos leves e pesados enfrentam desafios em meio a um cenário de cautela do consumidor. Para os potenciais compradores e os profissionais do setor, entender essas dinâmicas é crucial para tomar decisões informadas. As tendências atuarão como indicadores importantes para os próximos meses, refletindo as prioridades e comportamentos dos consumidores no Brasil.

Sobre o que isso significa para você? Se está pensando em adquirir um veículo, considere as opções disponíveis e o que mais se adapta às suas necessidades e ao seu orçamento.

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Aneel

Furto de energia no Brasil gera custo de R$ 10,3 bilhões em 2024

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Furto de Energia no Brasil: Um Problema Crescente que Afeta Todos

Furto de Energia no Brasil: Um Problema Crescente que Afeta Todos

O furto de energia, conhecido como perdas não técnicas de energia elétrica, tem se tornado um desafio significativo para o setor elétrico brasileiro. Em 2024, esses furtos representaram um custo alarmante de R$ 10,3 bilhões, conforme revelado por um relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

O Que é o Furto de Energia?

O furto de energia, popularmente chamado de “gato”, refere-se ao desvio ilegal de eletricidade, principalmente no mercado de baixa tensão. Este segmento abrange não apenas consumidores residenciais, mas também pequenos comércios, escritórios e indústrias de menor porte. As consequências deste ato ilícito vão além do simples prejuízo financeiro; ele gera um consumo descontrolado, sobrecarregando o sistema elétrico e colocando em risco a qualidade do fornecimento de energia para os consumidores regulares.

Reguladores e Desafios no Setor Elétrico

As concessionárias de energia de grande porte, que possuem mercados superiores a 700 GWh (gigawatts-hora), são encarregadas de gerenciar as perdas comerciais. Isso se deve à complexidade e amplitude do mercado de distribuição, que torna o combate às práticas irregulares ainda mais desafiador.

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) lançou um estudo intitulado “Furto de energia: Perdas não técnicas”. O documento detalha a complexidade e os desafios que os distribuidores enfrentam na luta contra essa prática criminosa e como ela impacta diretamente na tarifa de energia paga pelos consumidores regulares.

Estatísticas Alarmantes em 2024

O sistema elétrico brasileiro enfrenta diariamente perdas de energia elétrica. Em 2024, cerca de 16,02% do mercado de baixa tensão foi afetado por ligações irregulares, fraudes e erros de medição. Esses índices crescentes não só impactam financeiramente os consumidores como também comprometem a segurança e a qualidade do serviço.

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De acordo com a Aneel, as interrupções no fornecimento por conta de roubo de energia totalizaram 88.870 ocorrências, com uma duração média de 8,64 horas cada. As consequências não se limitam ao setor financeiro, mas também afetam diretamente a segurança da população.

Impactos Humanitários do Furto de Energia

Em 2024, um estudo da Abradee revelou que 45 pessoas perderam a vida e 69 ficaram feridas em acidentes relacionados a furtos ou ligações clandestinas de energia. Estes números não apenas ressaltam a gravidade da situação, mas também evidenciam a urgência de ações eficazes e integradas para mitigar esses riscos.

A Responsabilidade Coletiva no Combate ao Furto

Conforme destacado por Marcos Madureira, presidente da Abradee, o combate ao furto de energia deve ser uma responsabilidade coletiva. Ele enfatiza que, além dos prejuízos financeiros, as ligações clandestinas colocam vidas em risco e sobrecarregam o sistema elétrico, afetando todos os consumidores em suas tarifas.

“Precisamos de políticas públicas integradas, conscientização da população e reforço na fiscalização para garantir um fornecimento seguro, justo e sustentável para todos os brasileiros”, afirmou Madureira.

Iniciativas em Curso

A Abradee e suas distribuidoras têm implementado várias iniciativas para combater o furto de energia. Uma delas é a Campanha Nacional de Segurança, que foca na prevenção de acidentes e conscientização. Além disso, as empresas estão investindo em tecnologia, utilizando equipamentos mais resistentes e inteligência artificial para identificar e coibir esses furtos de forma mais eficaz.

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O Impacto das Perdas Não Técnicas na Conta de Luz

As perdas não técnicas têm um impacto direto nas tarifas de energia de todos os consumidores regulares. Quando as concessionárias enfrentam perdas devido a furtos, esses custos são repassados aos demais clientes, resultando em contas de luz mais altas. Assim, a luta contra o furto de energia é não apenas uma questão de justiça social, mas também uma medida essencial para garantir a sustentabilidade econômica do sistema elétrico.

De acordo com a Aneel, as concessionárias têm grandes responsabilidades na gestão das perdas comerciais. Com as inovações tecnológicas, elas esperam reduzir essas perdas e, consequentemente, melhorar a qualidade do serviço prestado a êsse mercado.

Conclusão

O furto de energia no Brasil é um tema crítico que afeta a todos. Desde o aumento nas tarifas de energia até o comprometimento da segurança da população, a magnitude do problema exige uma resposta coordenada entre entidades governamentais, setor privado e sociedade civil. Investir em campanhas de conscientização, tecnologia e fiscalização é fundamental para enfrentar esse desafio e garantir um fornecimento de energia mais seguro e justo para todos os brasileiros. Portanto, é imperativo que todos estejam cientes de suas responsabilidades e do impacto que o furto de energia pode ter em suas vidas e na sociedade como um todo.

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