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Trump exalta conquistas e critica ONU em discurso na Assembleia

Discurso de Donald Trump na Assembleia-Geral da ONU: Críticas e Conquistas

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Discurso de Donald Trump na Assembleia-Geral da ONU: Críticas e Conquistas

Na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada nesta terça-feira (23), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilizou sua fala para destacar os feitos de seu governo e, simultaneamente, criticar a atuação da própria ONU. O discurso, que atraiu a atenção global, reflete tanto as conquistas de Trump em termos de política externa quanto suas opiniões contundentes sobre a eficácia da organização internacional.

O Potencial da ONU e as Críticas de Trump

Trump iniciou seu discurso enfatizando o “grande potencial” da ONU, mas rapidamente seguiu para uma crítica incisiva, afirmando que a organização “não está nem perto desse potencial”. Esse tipo de retórica não é novidade para o ex-presidente, que ao longo de seu mandato frequentemente questionou a relevância da ONU, sugerindo que a instituição falha em cumprir seu papel de mediação e resolução de conflitos.

“Infelizmente, em todos os casos, as Nações Unidas sequer tentaram ajudar. Em nenhum deles”, declarou Trump, referindo-se a uma série de conflitos que, segundo ele, foram resolvidos durante sua administração. O ex-presidente declarou que, em sua opinião, as Nações Unidas não desempenharam um papel ativo nas resoluções de crises que envolviam países como Camboja, Tailândia, Kosovo, Sérvia, Congo, Ruanda, Paquistão, Índia, Irã, Egito, Etiópia e Azerbaijão.

Conquistas de Política Externa

Durante sua fala, Trump fez questão de ressaltar que seu governo encerrou um total de sete conflitos. Ele afirmou que a comunidade internacional, em geral, reconhece esses feitos e que muitas pessoas acreditam que ele deveria ser indicado para o Prêmio Nobel da Paz por suas ações. “Todos dizem que eu deveria ganhar o Prêmio Nobel da Paz por cada uma dessas conquistas”, afirmou.

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A ênfase de Trump em suas realizações de política externa reflete uma tentativa de reforçar sua imagem como um negociador eficaz. Ele destacou que teve diálogos diretos com líderes de diversos países e que, em contraste, nunca recebeu ajuda da ONU para concluir acordos de paz.

Ironias e Humor no Discurso

Além das críticas contundentes, Trump também trouxe um toque de humor ao seu discurso. Ele mencionou uma situação inusitada que ocorreu durante sua subida ao palco: uma escada rolante da sede da ONU que parou de funcionar. “Se a primeira-dama não estivesse em ótima forma, teria caído”, disse Trump, provocando risos na plateia.

Ele também fez uma observação sobre o teleprompter, afirmando que o dispositivo que exibe o script não estava funcionando corretamente quando seu discurso começou. Essa mistura de ironia e autocrítica parece ter sido uma tentativa de humanizar sua apresentação, mesmo em meio a um contexto sério e de grande relevância internacional.

O Encontro com Luiz Inácio Lula da Silva

Trump foi o segundo a discursar na Assembleia, logo após o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. O discurso de Lula incluiu críticas diretas ao governo norte-americano, mas Trump aproveitou a oportunidade para elogiar o chefe de Estado brasileiro. Ele descreveu Lula como um “homem muito agradável” e mencionou que teve uma “química excelente” com ele durante um breve encontro.

Essa interação entre os dois líderes pode sugerir uma possível reaproximação entre os Estados Unidos e o Brasil, especialmente em tempos de crescente polarização política global. Trump afirmou que pretende se encontrar com Lula na próxima semana, o que poderá abrir novos canais de comunicação entre as duas nações.

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Implicações para a Política Internacional

O discurso de Trump na Assembleia-Geral da ONU traz à tona questões cruciais sobre o papel das organizações internacionais na resolução de conflitos globais. A crítica à ineficiência da ONU pode ressoar entre líderes que também se sentem frustrados com a burocracia e os desafios de negociação da organização.

Além disso, a interação entre Trump e Lula pode sinalizar um novo capítulo nas relações entre os EUA e o Brasil. A colaboração entre as duas potências pode ser fundamental para enfrentar desafios globais, como mudanças climáticas, segurança internacional e comércio.

O Futuro das Relações Internacionais

O discurso de Donald Trump na ONU levanta questões importantes sobre a eficácia da organização e o papel dos líderes mundiais na mediação de conflitos. As críticas de Trump à ONU, aliadas às suas reivindicações sobre conquistas de paz, refletem uma visão que pode influenciar a forma como os Estados Unidos se envolvem em questões internacionais no futuro.

À medida que os líderes globais buscam soluções para problemas complexos, a capacidade de diálogo e cooperação entre nações será mais crucial do que nunca. As interações entre Trump e líderes como Lula podem abrir portas para novas parcerias, mas também exigem um compromisso renovado com a diplomacia e o multilateralismo.

O futuro das relações internacionais, portanto, dependerá não apenas das promessas feitas em discursos, mas também da disposição dos líderes em trabalhar juntos para resolver os desafios que afetam a comunidade global. As palavras de Trump podem ter um impacto significativo, mas a ação será o verdadeiro teste de sua eficácia e relevância no cenário mundial.

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Zelensky na ONU: A corrida armamentista e o papel da Ucrânia

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Zelensky na ONU: A corrida armamentista e o papel da Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez um discurso contundente na Assembleia Geral das Nações Unidas no dia 24 de setembro de 2025, onde abordou temas cruciais relacionados à segurança global e à crescente corrida armamentista. Em suas declarações, ele destacou os impactos devastadores das guerras em todo o mundo, enfatizando que a situação atual não pode ser ignorada.

A corrida armamentista mais destrutiva da história

Zelensky afirmou categoricamente que estamos vivenciando a corrida armamentista mais destrutiva da história, impulsionada por conflitos em curso, incluindo a guerra na Ucrânia. Ele ressaltou que as guerras não afetam apenas os países diretamente envolvidos, mas têm repercussões globais.

“Não dá mais para fingir que você não tem nada a ver com isso”, declarou o presidente, enfatizando que a situação atual exige uma resposta coletiva e imediata da comunidade internacional.

Acusações contra a Rússia

Durante seu discurso, Zelensky não poupou críticas ao presidente russo, Vladimir Putin, a quem acusou de tentar expandir o conflito para além das fronteiras da Ucrânia. Ele mencionou que as operações russas já estão se espalhando por diversos países, citando como exemplo violações do espaço aéreo por drones e caças russos na Polônia e na Estônia, ambos membros da OTAN.

“Os fatos são simples: parar esta guerra é mais barato do que construir creches subterrâneas ou bunkers enormes para infraestruturas críticas”, disse Zelensky, ressaltando a necessidade urgente de uma solução pacífica para o conflito.

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Exportação de armas: uma nova estratégia

Uma das revelações mais significativas do discurso de Zelensky foi o anúncio do início do processo de exportação de armas para países aliados. Desde o início da guerra, a Ucrânia havia se concentrado na importação de armamentos do Ocidente, mas agora está disposta a compartilhar suas capacidades defensivas.

“Estamos prontos para fazer com que nossas armas modernas se tornem a sua segurança moderna”, afirmou Zelensky, enfatizando que os sistemas de armamento ucranianos foram testados em um contexto de guerra real. Ele convidou os aliados a não começarem essa corrida do zero, oferecendo a experiência adquirida pela Ucrânia.

Encontro com Donald Trump

Os comentários de Zelensky ocorreram um dia após uma reunião com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Durante o encontro, Trump expressou seu apoio aos esforços da Ucrânia e criticou as ações da Rússia. Ele também fez uma declaração otimista sobre a possibilidade de a Ucrânia recuperar todo o território perdido, uma mudança significativa em relação a suas posições anteriores, que frequentemente pediam concessões de Kiev para acabar com o conflito.

O papel da comunidade internacional

Zelensky fez um apelo à comunidade internacional para que não ignore a situação. Ele argumentou que as consequências da guerra na Ucrânia se estendem muito além de suas fronteiras, afetando a segurança global. De acordo com o presidente ucraniano, a falta de ação pode resultar em um aumento da instabilidade em várias regiões do mundo.

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“Não podemos nos permitir ser complacentes. A segurança de todos depende da nossa capacidade de agir agora”, alertou Zelensky, enfatizando que a defesa da Ucrânia é, na verdade, uma defesa da segurança coletiva.

A resposta da ONU e da comunidade internacional

Após o discurso de Zelensky, a resposta da comunidade internacional foi rápida e variada. Países aliados, como os Estados Unidos e membros da União Europeia, reafirmaram seu compromisso em apoiar a Ucrânia, tanto militar quanto humanitariamente. A ONU, por sua vez, declarou que está atenta às violações dos direitos humanos e às consequências do conflito.

Implicações práticas para o futuro

O discurso de Volodymyr Zelensky na Assembleia Geral da ONU destaca a urgência da situação na Ucrânia e suas implicações globais. A crescente corrida armamentista, impulsionada por conflitos como o da Ucrânia, exige uma resposta coletiva e coordenada da comunidade internacional. A abertura para a exportação de armamentos ucranianos a aliados representa uma mudança significativa na estratégia de defesa do país, refletindo a gravidade da situação.

Para os cidadãos comuns, a mensagem de Zelensky serve como um alerta sobre a interconexão entre segurança nacional e global. A defesa da Ucrânia transcende suas fronteiras, afetando a estabilidade de diversas nações. Portanto, é crucial que todos os países se unam para enfrentar essa crise, não apenas em solidariedade, mas também em prol de um futuro mais seguro para todos.

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